- E essa barriga, Ana?! - disse ele.
Apenas o ignorei e pensei:
- Não é da sua conta, afinal não é você que se olha no espelho todos os dias. E nem é você que me vê nua e deita na cama comigo...
Gavetas Coloridas... devaneios de uma mente exagerada!
Minha cabeça é como gavetinhas coloridas. Idéias, pensamentos, confusões, paixões, decepções, dúvidas, certezas, amores, cores, vida, pessoas, números, desejos, sonhos, exageros.... e outras tantas coisas... todas guardadas e misturadas em gavetas coloridas!!!!! **************************** “É nossa luz, não nossa escuridão, que nos amedronta"
quinta-feira, fevereiro 26, 2015
segunda-feira, janeiro 12, 2015
De 27 de julho de 2014
Escrevi isso como parte de um processo seletivo, que até passei, mas não
assumi.
Não sei se me lembrarei de todos os livros que li. Posso listar alguns dos que mais me marcaram, por fatores bons ou ruins. Quando me perguntavam lá na Livraria que livros eu indicaria surgiam na mente:
- Os Sonhos de Einstein, de Alan Lightman – cada capítulo o autor faz divagações sobre o tempo e o espaço nos fazendo refletir sobre os temas.
- A delicadeza, de David Foenkinos – a renovação do amor escrita de forma delicada, leve e até divertida. O bom de indicar esse livro é que além de contemporâneo ele foi levado para as telonas e quem dirigiu foi o autor do livro.
- Orgulho e Preconceito, de Jane Austen – um livro que transcende. Ironia feminista delicada. Meu livro predileto da autora. Dependendo de quem esteja pedindo indicação escolho algum outro dela.
- Persuasão, Jane Austen – meu segundo livro predileto dela. É um livro que nos leva a refletir como a sociedade pode nos persuadir em relação a nossas escolhas ou não escolhas amorosas e em como o destino pode dar uma reviravolta quando assumimos nossas decisões e nos tornamos donas da nossa opinião. Por mais que esses livros tenham sido escritos séculos atrás, ainda são muito atuais.
- As Vantagens de ser invisível, de Stephen Chbosky – Apesar de ser um livro para jovens leitores, é um bom livro. Trata de questões da adolescência pela visão de um adolescente fechado, que está trabalhando um trauma por meio de cartas. A história se passa no começo da década de 1990 e me trouxe muitas referências. O filme baseado no livro foi dirigido pelo autor.
- Indico Clarice Lispector e poesias de Cecília Meirelles.
- Gosto da série Instrumentos Mortais, de Cassandra Clare – A autora usa a fantasia para fazer analogia ao que enfrentamos no mundo de hoje. O submundo nada mais é que uma separação em tribos que sofrem preconceito, enfim, são hostilizadas. Ao invés de falarmos em minorias como mulheres, negros, homossexuais, o livro fala de fadas, vampiros, lobisomens e feiticeiros. Mas o livro também fala sobre família e amizade.
Li clássicos como O retrato de Dorian Gray, de Oscar Wilde, e A Mulher de Trinta, de Honoré de Balzac, que não me convenceram. As histórias caminham bem, o leitor vai se empolgando e de repente a sensação de que se quer acabar logo a história e o fim apesar de inesperado acaba sendo mal contado, ou algo assim. Quase uma novela da Globo.
Atualmente estou lendo A elegância do ouriço, de Muriel Barbery.
Os livros mais vendidos na atualidade? Hoje tenho certeza que as vendas dos livros do Suassuna, o Rubem Alves e do Ubaldo aumentaram.
Não sei se me lembrarei de todos os livros que li. Posso listar alguns dos que mais me marcaram, por fatores bons ou ruins. Quando me perguntavam lá na Livraria que livros eu indicaria surgiam na mente:
- Os Sonhos de Einstein, de Alan Lightman – cada capítulo o autor faz divagações sobre o tempo e o espaço nos fazendo refletir sobre os temas.
- A delicadeza, de David Foenkinos – a renovação do amor escrita de forma delicada, leve e até divertida. O bom de indicar esse livro é que além de contemporâneo ele foi levado para as telonas e quem dirigiu foi o autor do livro.
- Orgulho e Preconceito, de Jane Austen – um livro que transcende. Ironia feminista delicada. Meu livro predileto da autora. Dependendo de quem esteja pedindo indicação escolho algum outro dela.
- Persuasão, Jane Austen – meu segundo livro predileto dela. É um livro que nos leva a refletir como a sociedade pode nos persuadir em relação a nossas escolhas ou não escolhas amorosas e em como o destino pode dar uma reviravolta quando assumimos nossas decisões e nos tornamos donas da nossa opinião. Por mais que esses livros tenham sido escritos séculos atrás, ainda são muito atuais.
- As Vantagens de ser invisível, de Stephen Chbosky – Apesar de ser um livro para jovens leitores, é um bom livro. Trata de questões da adolescência pela visão de um adolescente fechado, que está trabalhando um trauma por meio de cartas. A história se passa no começo da década de 1990 e me trouxe muitas referências. O filme baseado no livro foi dirigido pelo autor.
- Indico Clarice Lispector e poesias de Cecília Meirelles.
- Gosto da série Instrumentos Mortais, de Cassandra Clare – A autora usa a fantasia para fazer analogia ao que enfrentamos no mundo de hoje. O submundo nada mais é que uma separação em tribos que sofrem preconceito, enfim, são hostilizadas. Ao invés de falarmos em minorias como mulheres, negros, homossexuais, o livro fala de fadas, vampiros, lobisomens e feiticeiros. Mas o livro também fala sobre família e amizade.
Li clássicos como O retrato de Dorian Gray, de Oscar Wilde, e A Mulher de Trinta, de Honoré de Balzac, que não me convenceram. As histórias caminham bem, o leitor vai se empolgando e de repente a sensação de que se quer acabar logo a história e o fim apesar de inesperado acaba sendo mal contado, ou algo assim. Quase uma novela da Globo.
Atualmente estou lendo A elegância do ouriço, de Muriel Barbery.
Os livros mais vendidos na atualidade? Hoje tenho certeza que as vendas dos livros do Suassuna, o Rubem Alves e do Ubaldo aumentaram.
segunda-feira, dezembro 29, 2014
O ano que já deu
Brincar que o ano já deu o que
tinha de dar é o que anda pela boca das pessoas. Dizer que 2014 parece que não
acaba nunca, que foi um ano pesado, essas coisas. Porque inevitavelmente
contamos os anos de acordo com o calendário e apesar deu considerar meu novo
ano a partir do meu aniversário, a gente acaba indo nessa onda junto com a
massa.
Sim, 2014 foi um ano pesado. E o
que foi o mês de agosto que durou um ano dentro do ano. Mas apesar do peso,
apesar do desespero em querer vê-lo na perspectiva do ano seguinte, 2014 foi um
ano bom. As quedas emocionais, o sentimento de estar perdida, o vazio e outras
tantas coisas, fazem parte desse processo que começou com uma decisão e aceitar
as consequências vindas dela. Não foi só uma mudança de emprego. Foi uma
mudança de perspectiva de vida.
Trabalhava num lugar que eu
costumo dizer que é um intensivão de vida. A gente conhece, trabalha, lida com
todo tipo de pessoa e situação. A gente se perde, se descobre, se redescobre,
se encontra, se vê pelos olhos dos outros e se projeta nos outros tão rápido e
de forma tão intensa que demora um tempo para assimilar tudo. E o que é isso se
não a vida. Foram quatro anos de tudo isso e muito mais. O que importa é que
foram 4 anos de muito aprendizado. E não é como se eu não tivesse mais nada
para aprender, porque ali eternamente você aprende. Mas a vida tem outras
urgências, outras necessidades e te leva a lugares inusitados, desejados ou
não.
Enfim, mudei de emprego.
Embarquei no “sonho” de outra pessoa e apostei na aposta dela sobre mim. Essa
mudança de rotina, essa aceitação do desafio e o sentimento de frustração por
achar que não estou fazendo um bom trabalho, tudo isso tem pesado. E vou trocar
de ano ainda sem saber se estou indo bem ou não.
Foi um ano tão recortado de
momentos. E eu acostumada ao dia a dia de uma livraria, melhor ainda, de um
estabelecimento comercial, com suas sazonalidades e tal. Estou exausta fisica,
emocional e mentalmente. E por que não espiritualmente? Um cansaço que não
passa. Uma sensação de precisar dormir dias a fio. E só fazendo essa reflexão é
que posso ter a certeza de que este longo 2014 foi bem melhor do que ele parece
ter sido.
Fiz uma viagem recentemente e
jurei que retornaria cheia de ideias, inspirada, motivada, empolgada... mas voltei
com um grande vazio. Por não saber exatamente o que fazer com tudo isso. Não
sei o que foi, mas o vazio continuou aqui até ontem. É, ontem, dia 28 de
dezembro eu tive uma ideiazinha, uma luzinha no fim do túnel das ideias que
poderão que sabe e por que não me dar uma ponta de esperança para entrar o
próximo ano um tanto inspirada.
Não posso deixar de ressaltar que
este ano também valeu, e muito, pelos encontros. Meu sentimento é de gratidão
por cada apoio, sorriso, abraço, palavra, ação. Conheci e reencontrei pessoas
fantásticas, dessas que você nem consegue falar muito porque não existem
palavras para descrever o sentimento de aprendizado, cumplicidade, amor... Meu
muito obrigada a cada uma dessas pessoas.
É isso! Que venha 2015 com suas
possibilidades, com seus momentos, encontros, parcerias.
Afinal coisas boas nunca vem da
zona de conforto.
segunda-feira, outubro 21, 2013
quinta-feira, outubro 17, 2013
Delicadezas #02
“A vida é feita principalmente de
momentos que são rascunhados, emendas, brancos”
~*~
A Delicadeza, David Foenkinos (pg 100)
Delicadezas #00
Li esse livro que, além de ter sido uma leitura agradável, diferente, divertida, me tocou de uma forma diferente.
E porque não destacar trechos que me chamaram atenção?!
Delicadezas, trechos do livro A delicadeza, de David Foenkinos.
E porque não destacar trechos que me chamaram atenção?!
Delicadezas, trechos do livro A delicadeza, de David Foenkinos.
quarta-feira, junho 26, 2013
Marcas
Marcas
(Pedro Altério e Dani Black)
Os meus sinais, tais contradições no meu coração
As catedrais restos dos vitrais de um sonho
Os rituais, chaves pros portais por onde entrarão
as ilusões minhas condições
os dons são marcas, não
não abro mão de ver todas as marcas
Das memórias doídas
Quão ardidas que estão
Não serão bem resolvidas
Se não pela minhas mãos
Todos os ais como os canibais a me devorar
E tudo mais traços, gestos, digitais
As decisões rumos que segui e deixei pra trás
Vão como naus vivas nas recordações
Não são em vão com elas vão
Vão juntos meus cristais
Das batalhas perdidas
Entalhadas no sangue
Não serão adormecidas
Se não pelos meus punhais
As minhas marcas, meus valores,
As minhas armas de colorir
São como preces presas ao corpo
Provando do gosto do que já vivi
As minhas marcas meus valores,
As minhas armas de colorir
São como preces presas ao corpo
Provando do gosto do que já vivi
A missão concedida
Consagrada no ser
Não será bem sucedida
Se não pelos próprios pés
sexta-feira, maio 24, 2013
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