Eu costumava ser mais leve, mais alegre, mais… sem febre
Costumava sorrir mais, dormir mais...Costumava ser alguém que já não encontro, que já não reconhecem
Mas eu sou a mesma... apenas com uns anos a mais, umas cicatrizes a mais, rugas a mais.... e talvez até tristezas a mais...
M as ainda sou menos eu. Ou uma parte de mim que eu não conhecia, que adormecia.
Agora acordada, me traz angustia. É forte. É grande.... e pode ser inconseqüente.
Não... apenas menos crente. Menos sorridente. Menos inocente.
***
Sobre a alegoria da caverna:
imagine que você é um deles!
pois é assim que me sinto...
o que vejo é apenas a sobra de uma realidade....
mesmo quando me olho no espelho
algo que sou sem ser
porque muitas vezes não sei o que sou quando não estou na minha caverna
e muitas vezes não sei o que sou na minha própria caverna
acho que minha caverna sou eu mesma!
***
Pensei que a pouca convivência diminuiria a intolerância, mas parece que as coisas se tornaram mais intensas, inversamente proporcionais: quanto menos tempo junto, mais intenso o sentimento.
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