sábado, outubro 27, 2012

Fôlego


Com aquela sensação de que essa não é a minha vida. Não, não se trata de ensaio. Trata-se de prelúdio. Esboço. Não, também não é isso. Deve ser aquela tomada de fôlego que o artista dá antes de subir no palco, de entrar em cena, de encarar a arte. Só que nesse caso, a arte é a vida. E nesse suspiro, mil fragmentos de uma vida que ainda não se viveu misturados com os fragmentos do que tem se vivido. Qual vida me pertence e o que realmente falta para viver a vida de verdade¿

segunda-feira, outubro 15, 2012

Como?




Como esquecer quem se esquece de você?
Ou não lembrar de quem não lembra de você?
Como deixar de se importar com que não se importa com você?
Como deixar de amar quem parece que não te ama?
Pior de tudo é não ter certeza se realmente não lembra, não se importa, não ama...
E como saber tudo isso?

sábado, outubro 13, 2012

Filosofando pela madrugada...


É... somos seres emocionalmente dependentes. Desses que fazem drama mesmo quando permitido. E nem sempre o drama convém. E nem sempre o drama é drama, muitas vezes ele é algo autêntico que merece atenção. Que deve ser cuidado com o devido respeito. E não se pode julgar justamente por não saber. E quando não se sabe de tudo não nos cabe nomear drama qualquer drama.
(...)

Rótulos são f* mesmo (é voltei aos rótulos). E eles acomodam a gente. Não nos permitem ver além do fragmento que nos é permitido com a convivência. Pense bem, ninguém tem a obrigação de saber o que tenho na geladeira, assim como eu não tenho a obrigação de mostrar minha geladeira a ninguém. Sendo assim, ninguém tem o direito de me limitar. Me rotular em um conceito vindo de um fragmento. E como seres mutáveis, podemos e devemos mudar de opinião quando conveniente, com argumento. De outra forma pareceremos volúveis.  E sempre, SEMPRE, podemos acrescentar algo novo a nossa listinha de gostos. Porque gostar de uma coisa não implica desgostar de outra.

quinta-feira, outubro 11, 2012


Quero o simples
Um bem
Um abraço
Um afago
Um beijo
Um chamego
Um colo
Um olhar
Um sorriso
Um riso

Quero a simplicidade de estar ao lado
Quero o simples estar

Um peito para encostar
Um braço para segurar
Uma presença para sentir
Uma barba para acariciar
Uma voz para ouvir
Cantar
Um olhar para entender
E ser entendido
Um sorriso... e tudo está e ficará bem
Só é preciso estar junto

Quero o simples
Que é o completo
O belo
O elo
Entre alguém
E eu

domingo, setembro 23, 2012

Conversando ....


O poeta
O artista
O autor
O compositor
A intérprete
A atriz
A cantora
O palhaço
O amigo
A amiga

Conversando... a gente se entende e desentende e compreende e se rende... e continua.
(tirado de http://conversando-com.blogspot.com.br/2008/06/conversando-com.html)

domingo, maio 06, 2012

Sobre rótulos

     Já cansei dos rótulos. Existem pessoas que nos rotulam e levam isso para o resto da vida. Não percebem que a primeira impressão é mero pré-conceito. É desgastante você ser lembrada de coisas, algo que você fez há algum tempo e que apenas passou a impressão errada porque na cabeça da pessoa você tem aquele rótulo específico.

     Não somos remédios em que lemos a bula e sabemos para que serve, efeitos colaterais e coisa e tal. Somos seres em constante mutação. A cada minuto, hora, dia, semana, mês e o que se pode dizer do ano, ou de vários deles, temos uma chance de mudar. Muitas dependem do nosso sim, de nos apropriarmos delas. Outras apenas entram e causam a mudança sem nem percebermos. Seja uma nova palavra, um novo ponto de vista, uma nova voz, um novo tom ou nova cor, um novo som, uma nova pessoa. A todos instante nos deparamos com tantas coisas novas e velhas que não tem como ficarmos parados. Mesmo involuntariamente.


     Agora imagine um ou dois ou que sabe três anos de mudanças a todo instante. Ah! Temos o caráter, temos a personalidade... sim temos tudo isso. Mas como uma pessoa como eu, boba, que tem fé, é acredito que boa parte desse mundão é bom o que muitos não tiveram foi ter a oportunidade do exemplo.

     Deixemos de lado os rótulos, eles não servem de nada. Apenas para emburrecer nossas relações. Que possamos a cada dia acordar olhando o mundo de outros ângulos. Olhando as pessoas de outras formas. Não estou dizendo para fazer as pazes, mas para dar valor ao que se deve. Rasgar de vez os rótulos e deixar a pessoa ser quem ela realmente é e não esse alguém que você (e eu) tem em sua mente quase limitada.

     Não é fácil, mas façamos o exercício de olhar com outros olhos, de fazer justiça passando por cima do nosso rancor, nossa mágoa. Sim, muitas mágoas. Muita incompreensão, muita desilusão. Falo porque sinto. Porque sei como é ser rotulada e ter que carregar o fardo desse rótulo. E não sou santa. Rotulo, confesso, mas me policio para rasgá-lo o mais rápido possível.

     E rasguemos também os rótulos que nos impuseram. E mais ainda o que nós nos impomos. Nos olhemos no espelho. O que estamos comunicando aos outros? A gente tem que dar essa forcinha também.






E eu não estou necessariamente falando de feio, gordo e tal... falo de coisas mais profundas...

sábado, março 10, 2012

Muito tempo sem escrever...
Tanta coisa para falar...
Idéias soltas e loucas desordenadas....

Realmente tenho muito a dizer...
Por onde comecar...
Não vale pelo começo...

Até porque, acho que ele nem existe...
As coisas não precisam ter um...
Basta dizê-las...