segunda-feira, janeiro 12, 2015

De 27 de julho de 2014

Escrevi isso como parte de um processo seletivo, que até passei, mas não assumi.

Não sei se me lembrarei de todos os livros que li. Posso listar alguns dos que mais me marcaram, por fatores bons ou ruins. Quando me perguntavam lá na Livraria que livros eu indicaria surgiam na mente:
- Os Sonhos de Einstein, de Alan Lightman – cada capítulo o autor faz divagações sobre o tempo e o espaço nos fazendo refletir sobre os temas.
- A delicadeza, de David Foenkinos – a renovação do amor escrita de forma delicada, leve e até divertida. O bom de indicar esse livro é que além de contemporâneo ele foi levado para as telonas e quem dirigiu foi o autor do livro.
- Orgulho e Preconceito, de Jane Austen – um livro que transcende. Ironia feminista delicada. Meu livro predileto da autora. Dependendo de quem esteja pedindo indicação escolho algum outro dela.
- Persuasão, Jane Austen – meu segundo livro predileto dela. É um livro que nos leva a refletir como a sociedade pode nos persuadir em relação a nossas escolhas ou não escolhas amorosas e em como o destino pode dar uma reviravolta quando assumimos nossas decisões e nos tornamos donas da nossa opinião. Por mais que esses livros tenham sido escritos séculos atrás, ainda são muito atuais.
- As Vantagens de ser invisível, de Stephen Chbosky – Apesar de ser um livro para jovens leitores, é um bom livro. Trata de questões da adolescência pela visão de um adolescente fechado, que está trabalhando um trauma por meio de cartas. A história se passa no começo da década de 1990 e me trouxe muitas referências. O filme baseado no livro foi dirigido pelo autor.
- Indico Clarice Lispector e poesias de Cecília Meirelles.
- Gosto da série Instrumentos Mortais, de Cassandra Clare – A autora usa a fantasia para fazer analogia ao que enfrentamos no mundo de hoje. O submundo nada mais é que uma separação em tribos que sofrem preconceito, enfim, são hostilizadas. Ao invés de falarmos em minorias como mulheres, negros, homossexuais, o livro fala de fadas, vampiros, lobisomens e feiticeiros. Mas o livro também fala sobre família e amizade.
Li clássicos como O retrato de Dorian Gray, de Oscar Wilde, e A Mulher de Trinta, de Honoré de Balzac, que não me convenceram. As histórias caminham bem, o leitor vai se empolgando e de repente a sensação de que se quer acabar logo a história e o fim apesar de inesperado acaba sendo mal contado, ou algo assim. Quase uma novela da Globo.
Atualmente estou lendo A elegância do ouriço, de Muriel Barbery.
Os livros mais vendidos na atualidade? Hoje tenho certeza que as vendas dos livros do Suassuna, o Rubem Alves e do Ubaldo aumentaram.

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